(San Antonio) 8 de agosto de 2016-Como o número de clientes infectados por zika continua aumentando nos Estados Unidos e em seus territórios, assim como as preocupações. “Estamos focados e, francamente, preocupados com a possibilidade de defeitos congênitos e abortos em bebês nascidos de mulheres com vírus zika”, disse Jennifer McQuiston. O Dr. McQuiston é o vice -diretor da Divisão, Patógenos de Alta consequência e Patologia, nos Centros de Controle de Doenças (CDC). Ela também apresentará os dados mais recentes sobre o vírus Zika nos EUA na Convenção Anual da American Veterinary Medical Association (AVMA), de 5 a 9 de agosto, em San Antonio.

Embora quase todos os casos relatados nos Estados Unidos continentais tenham sido associados a viagens ou em parceiros sexuais de viajantes, questões adicionais estão agora no radar. Em Utah, um caso de infecção por zika foi confirmado recentemente em um contato familiar e cuidador de um cliente idosos que morreu infectado por quantidades exclusivas de vírus zika – mais de 100.000 vezes aqueles que normalmente encontram em pessoas infectadas. Além disso, novos casos relatados recentemente em Miami sugerem a disseminação local do vírus zika por mosquitos lá, e as mulheres grávidas são recomendadas contra viagens para a comunidade afetada.

O vírus do zika é espalhado principalmente pela mordida de uma espécie infectada de Aedes de mosquito; Também pode ser transmitido sexualmente. A doença tornou -se uma condição nacionalmente notificável nos Estados Unidos em janeiro de 2016. Um mês depois, a Organização Mundial da Saúde declarou o vírus zika uma emergência de saúde pública da questão internacional em reação aos aglomerados de microcefalia, ou desenvolvimento cerebral incompleto e outros distúrbios neurológicos . O CDC também está pesquisando se o vírus zika desencadeia abortos precoces e síndrome de Guillain-Barre. Este último é uma doença incomum do sistema nervoso que pode causar fraqueza muscular, dano dos nervos e possível paralisia ou morte. Não há vacina ou tratamento para o vírus zika.

O vínculo do zika aos defeitos congênitos é o principal impulso por trás do CDC, concedendo quase US $ 60 milhões em agosto a estados, cidades e territórios para apoiar os esforços para proteger os americanos do vírus zika. Em 21 de julho de 2016, 433 mulheres grávidas avaliaram positivo para o vírus Zika nos Estados Unidos e no Distrito de Columbia. Essas mulheres fazem parte do Registro de Gravidez do Zika dos EUA, formado recentemente pelo CDC para monitorar mulheres grávidas com zika e seus bebês.

“Estamos seguindo mulheres durante e após a gravidez, bem como bebês que sobrevivem”, disse McQuiston. “Não conhecemos os efeitos a longo prazo dos fetos que sobrevivem ao vírus. Pode haver efeitos cognitivos ou outros atrasos no desenvolvimento. Nós não sabemos. Muita pesquisa ainda é necessária. ”

Em 27 de julho de 2016, 1.658 casos de zika foram relatados nos Estados Unidos continentais e no Havaí; Nada disso foi o resultado da disseminação local por mosquitos, com menos de 20 que se acredita ser o resultado da transmissão sexual e um como resultado de uma exposição de laboratório. Nos territórios dos EUA, no entanto, os números contam outra história. Até o momento em que este artigo foi escrito, Porto Rico possui 4.699 casos adquiridos localmente.

“Temos equipes em todo o mundo como parte de nossos esforços de educação e prevenção”, disse McQuiston. “Em Porto Rico, estamos distribuindo kits de prevenção de zika, incluindo repelente de mosquitos e outras ferramentas de prevenção. Garantir que as mulheres possam evitar a gravidez, se desejado, também é importante. ” O CDC aconselha os homens que viajam e são expostos ao vírus a usar preservativos ou se abster de sexo por seis meses. O vírus pode viver em sêmen por meses.

As mulheres grávidas são advertidas a não viajar para áreas infectadas com zika. Como precaução, recomenda-se que as mulheres em idade fria aguardem oito semanas antes de tentar engravidar depois de viajar para um país infectado com zika.

Em 2015, grandes epidemias do vírus Zika ocorreram no Brasil, América Central, algumas ilhas do Caribe e América do Sul. Em fevereiro de 2016, 34 países e territórios têm transmissão ativa do vírus zika, o que pode causar sintomas de febre, dores corporais e olhos vermelhos. Normalmente, muitas pessoas não ficam doentes e podem não perceber que foram infectadas.

“Sabemos sobre o Zika há muito tempo”, disse o Dr. McQuiston. “Foi identificado pela primeira vez na década de 1940 em Uganda, mas infecções humanas raramente foram relatadas. Com a recente epidemia e muito mais casos para estudar, agora vemos que defeitos congênitos devastadores podem ser um possível resultado da infecção por zika durante a gravidez. ”

O Dr. McQuiston reiterou que não temos evidências de vírus zika aqui nos Estados Unidos, mas isso pode mudar à medida que o verão avança e à medida que a informação volta dos dois casos questionáveis ​​em Utah e Flórida.

“A preparação é fundamental”, acrescentou o Dr. McQuiston. “Temos a sorte de ter tido tempo de nos preparar para uma possível introdução de zika nos EUA. Estamos trabalhando de pertoH Os governos estaduais e locais enquanto preparam planos de reação local. A infraestrutura está em vigor. Agora devemos ver a situação de perto. ”

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A AVMA, fundada em 1863, é uma das maiores e mais antigas organizações médicas veterinárias do mundo, com muito mais de 88.000 veterinários membros do mundo em todo o mundo envolvidos em uma ampla variedade de atividades profissionais e dedicados à arte e ciência da medicina veterinária.